• Letícia Hyppolito sobre trabalho voluntário: “é o mínimo que posso fazer como cidadã”

    “Realizar trabalhos voluntários é o mínimo que posso fazer como cidadã e psicóloga, ajudando pessoas a conquistarem acesso a seus direitos e uma melhor qualidade de vida”, a cidadã em questão se chama Letícia Hyppolito e, desde 2021, ela presta trabalho voluntário à Associação Irmão Sol, através do Projeto CAVAS que, vinculado ao departamento de psicologia da UFMG, é um projeto de extensão e pesquisa que atende crianças e adolescentes vítimas de violência sexual.

    No início da conversa ela já contou como chegou à instituição, “uma funcionária da Irmão Sol já conhecia o trabalho desse projeto e, quando surgiu uma demanda, entrou em contato conosco”, contou Letícia. “Foi quando comecei a trabalhar com a instituição”.

    Seu trabalho já começa na noite do domingo, quando separa os materiais para a sessão de logo mais, na segunda-feira.

    “Costumo levar bonecas pequenas, jogos, livros e materiais para desenhos”, foi o que ela me contou através do WhatsApp, acrescentando logo depois que “enquanto faço isso, já vou relembrando como foi a última sessão e penso se acrescento algum outro material”.

    Essa atenção redobrada, segundo ela, é essencial na relação entre paciente e doutor: “ter esse cuidado de me preparar com antecedência muito importante para aprimorar meu trabalho e ofertar uma relação diferenciada com cada paciente”.

    Mais tarde, ela declarou o quão o trabalho voluntário tem sido importante na vida ela: “a psicologia ainda não é acessível a todos, então acho extremamente importante realizar trabalhos voluntários para ajudar a levar esse serviço a pessoas que não tem condições de pagar pelas sessões”, escreveu a profissional.

    Depois disso, tocou na tecla da importância do tratamento psicológico na via das pessoas: “a saúde mental tem se mostrado cada vez mais importante para a população, então não podemos nos esquecer daqueles que não possuem acesso a ela por outras vias”.

    Formada recentemente pela UFMG, Letícia Hyppolyto é uma, das várias pessoas que, com o trabalho voluntário, ajuda a associação seguir firme em sua jornada.

    A Irmão Sol agradece de todo o coração.

  • Escola infantil doará valor arrecado em projeto para a Casa dos Irmãos

    Aquarela Centro de Educação, que atende a educação infantil e o ensino fundamental I, vai promover, em 30 de setembro, a terceira edição do projeto Cidadão Sustentável do Bem, cujos valores arrecadados serão destinados para uma de nossas unidades, a Casa dos Irmãos.

    De acordo com Carolina Rocha, coordenadora da unidade, “a pratica da doação é essencial para mantermos nosso propósito em prol das crianças”. Além isso ela ressaltou a importância da doação, “doar é um gesto de afeto e carinho com o próximo”.

    A Associação Irmão Sol agradece a Aquarela Centro de Educação e reitera a importância e ações desse nível para a instituição.

    Sobre o projeto Cidadão Sustentável do Bem

    De acordo com o Aquarela, o “projeto Cidadão Sustentável do Bem nasceu da necessidade de trazer para dentro da escola os conteúdos de empreendedorismo, sustentabilidade e solidariedade”. Para a escola o projeto dá oportunidade para as crianças terem vivências significativas, envolvendo valores essenciais
    para um mundo em constante transformação.

    O objetivo do projeto é suscitar conhecimentos relacionados à cidadania global, à educação ambiental, à
    solidariedade e ao desenvolvimento e empreendedorismo sustentável.

  • “O bonito do trabalho voluntário é que você não faz nada sozinho”, Deusa Nery, voluntária da Irmão Sol

    O Dia Nacional do Voluntariado foi instituído no Brasil pela Lei nº 7.352, em 28 de agosto de 1985, mas foi regulamentado somente na década de 1990 pela Lei nº 9.608.

    De acordo com a ONU, “o voluntário é o jovem ou o adulto que devido ao seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social ou outros campos…”.

    É o que faz Deusa Nery. Há mais de três anos, ela contribui para o trabalho da Associação Irmão Sol. Ela é integrante do grupo “Elo do Bem: a Força da Solidariedade”, que se junta para organizar o sorteio de um final de semana em capitólio, cuja arrecadação da rifa é destinada para a associação. Além disso, o grupo também faz o Natal Solidário, enchendo nossas crianças de esperança.

    O trabalho dela no voluntariado, porém, começou bem antes. Desde 2010 que ela ajuda a Marcha Franciscana, contribuindo para o carro que dá apoio aos caminhantes. Como não teve a marcha em 2020 por causa da pandemia, ela ajudou a Irmão Sol e todo mundo do grupo comprou a ideia dela. “O bonito do trabalho voluntário é que você não faz nada sozinho, tem sempre alguém te ajudando”.

    Além o grupo Elo do Bem, a Associação Irmão Sol conta com milhares de voluntários, sem os quais nosso trabalho não seria possível.

    Como as consultórios odontológicos, para o sorriso mais bonito de nossas crianças. As clínicas de psicologia, que contribuem para a saúde mental delas. Além de academias, onde as crianças tem aula de natação. Não dá para citar todos os voluntários, a lista é grande. Assim como a nossa gratidão.

    É por isso que nós, a Associação Irmão Sol, agradecemos o apoio de todos os voluntários e reafirmamos a importância da ajuda de vocês.

  • Jessica Marques, psicóloga da Casa dos Irmãos: “nosso trabalho pode mudar e ressignificar várias vidas”

    27 de agosto, neste domingo, é dia do psicólogo(a). A data faz parte do calendário oficial de comemorações e refere-se ao dia em que ocorreu a publicação da Lei 4.119/1962, que regulamentou a psicologia brasileira.

    O dia foi oficialmente instituído em 2016, segundo o portal do Conselho Federal de Psicologia, por meio da Lei 13.407, e prestigia a atuação de mais de 440 mil psicólogas e psicólogos em todo o país.

    A Irmão Sol, diante disso, parabeniza todos os profissionais da área, em especial aqueles que prestam serviços à associação, cuidando da saúde mental das nossas crianças e sendo parte importante da nossa jornada.

    É o que faz Jessica Marques, psicóloga da Casa dos Irmãos, responsável por acolher irmãos de sete a doze anos incompletos. Ela está com a gente há cinco meses.

    Contou como é trabalhar na Irmão Sol, “o trabalho do psicólogo em uma unidade de acolhimento visa a superação das fragilidades e o fortalecimento dos vínculos familiares das crianças e suas famílias, construindo nesse caminho novas possibilidades e formas de afeto e cuidado”, disse ela.

    Em seguida, declarou que ser psicóloga é mais do que está no papel: “o nosso trabalho vai muito além do que está descrito nas legislações, porque o afeto, uma escuta e um olhar acolhedor sobre cada família e cada criança que atendemos pode mudar e ressignificar várias vidas”.

    Ao todo, a Associação Irmão Sol possui oito psicólogos, espalhados estrategicamente nas casas para atender nossas crianças da melhor forma possível.

  • Saiba como apadrinhar uma criança ou adolescente

    Antes de ir direto ao ponto, o que é o apadrinhamento afetivo? É você passar um período de tempo com a criança, dando apoio e contribuindo para o futuro dela.

    O objetivo do apadrinhamento afetivo é propiciar para a criança e o adolescente a convivência e o fortalecimento dos vínculos comunitários, conforme diz no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

    Além disso, o programa dá ao apadrinhado a ressignificação de modelos disfuncionais de família, possibilitando que a criança ou adolescente, através da experiência vivida com o padrinho e a madrinha, construa caminhos felizes em seu desenvolvimento.

    Dessa forma, o apadrinhando é alguém que queira auxiliar e acompanhar o desenvolvimento de uma criança ou adolescente que está em uma unidade de acolhimento institucional, tendo a liberdade de escolher lugares para passear, ocasiões e demais atividades para realizar com o afilhado, participando efetivamente da vida da criança ou adolescente.

    Mas e aí, como faço para apadrinhar uma criança ou adolescente? Saiba que esse processo não é direto com a Irmão Sol. É feito através do Cevam (Centro de Voluntariado de Apoio ao Menor).

    Lá é uma entidade sem fins lucrativos idealizada e concretizada por um grupo de voluntários, que constataram dificuldades na viabilização e execução de programas às crianças e aos adolescentes acolhidos institucionalmente.

    O primeiro passo é comparecer presencialmente ao Cevam para o preenchimento da Ficha de Inscrição da Família Madrinha, e entrega da documentação.

    Depois, deve-se levar toda a documentação para início da avaliação do credenciamento (a lista está no site, você pode acessá-lo através desse link).

    Em seguida, pede-se para aguardar o contato para a entrevista com a(o) psicóloga(o) do Programa.

    Se der tudo certo, o Cevam vai encaminhar o padrinho ou a madrinha para uma unidade de acolhimento institucional de acordo com o perfil da criança solicitado.

    E aí, ficou alguma dúvida? O telefone do Cevam é (31) 3224-1022. Entre em contato e fique por dentro de tudo para se tornar um padrinho ou madrinha.

  • COM UM GRUPO DE VOLUNTÁRIOS, CASA TREMEDAL PRECISA FAZER PONTE COM UNIDADES PARA CONSEGUIR DOAÇÕES

    A Casa dos Pequenos, responsável por acolher crianças de zero a sete anos incompletos, possui trinta voluntários que volta e meia realizam algum tipo de contato. A Casa das Meninas possui um grupo fixo, uma professora de reforço e uma voluntária que doa pães para a casa diariamente. A Casa Copacabana, que abriga meninos de sete a doze anos incompletos, possui dois grupos fixos de voluntários. A Casa dos Irmãos, por sua vez, tem cinco voluntários ativos e seis grupos com atividades regulares. Já a Casa Tremedal, que abriga adolescentes de 12 a dezoito incompletos, tem apenas um grupo de voluntários e depende das outras casas para conseguir doações. É o que conta Adriane Leite, coordenadora da unidade localizada na rua Tremedal, número 329.

    Segundo a psicóloga da Casa Tremedal, Rafaela Francia, “a sociedade tende a valorizar mais a proteção e o cuidado com crianças do que com adolescentes. As crianças são vistas como dependentes, vulneráveis, indefesas e estão mais “abertas” ao controle dos adultos”, declarou a profissional. “Enquanto os adolescentes são vistos como quase-adultos, são mais independentes, capazes de cuidar de si e, como parte do período do desenvolvimento humano, a busca pela maior autonomia geralmente conflita com a necessidade de controle dos adultos, o que pode ser desafiador para a relação adolescente-adulto”. Além disso, o voluntário quer afeto, é o que diz a coordenadora da unidade.

    Ela comentou que “o público infantil sensibiliza, é frágil, pequeno, é um público que, na cabeça do voluntário, vai atender a carência dela de afeto. Eu entendo o voluntário, eles querem ter o retorno afetuoso”. Já os adolescentes, ainda segundo a coordenadora, “não são um público que tocam as pessoas, a não ser quem reconheça, entenda esse perfil. Eles são receptivos, abertos, mas tem o jeito adolescente que não é todo mundo que gosta”. Fernanda Barbosa, assistente social da Casa Tremedal, disse que o voluntário avalia o adolescente como alguém que “já está na idade de trabalhar, não é um público que carece de atenção”, e mais uma vez reforçou a questão do afeto, “o adolescente tem o seu jeito de demonstrar, mas muitas vezes não atende as expectativas do voluntário”.

    Na análise da psicóloga Rafaela Francia, observa-se que a não correspondência frequente às expectativas dos voluntários produz um reflexo no comportamento dos adolescentes. Surge, então, o que ela chama de comportamento reativo, uma autodefesa na qual os jovens se colocam numa posição de não necessidade de afeto. Essa atitude é evidenciada quando os voluntários chegam, alguns adolescentes preferem se retirar para um quarto. Isso não é tanto uma rejeição ou negação do afeto, mas sim uma manifestação do entendimento de que antecipam uma eventual falta de aceitação. Essa antecipação se enraíza em experiências prévias, muitas vezes traumáticas, no âmbito familiar.

    Ela destaca que, em muitos casos, essa dinâmica não promove a imediata troca de afeto. A falta de receptividade inicial está, de certa forma, enraizada em uma proteção contra a possibilidade de sofrer a rejeição que pode se basear em preconceitos e estereótipos. Assim, essa resistência, em certo sentido, se origina na tentativa de evitar o desgosto que já foi inscrito desde os primeiros momentos da vida familiar. Como resultado, os adolescentes se antecipam a essa rejeição potencial, dificultando a abertura para a troca afetiva, pelo menos em um primeiro contato.

    A importância do voluntário para a Irmão Sol

    Como uma engrenagem que faz o relógio funcionar, assim é o voluntário na vida da Associação Irmão Sol. Todo mundo sabe que a maior importância do trabalho voluntário está na sociedade e na vida de quem ele transforma, cuja boa ação coloca nos olhos de nossas crianças mais esperança para um futuro melhor. Os voluntários, volta e meia, fazem tarefas que, de outra forma, seriam deixadas por fazer ou exigiriam trabalhadores pagos. Quem se voluntaria também pode oferecer novas perspectivas e ideias para as organizações com as quais trabalham e, frequentemente, inspiram outros a se envolverem em trabalho voluntário também. Fazer o bem é uma reação em cadeia e essa é uma das maiores importâncias do trabalho voluntário no geral.

    Dessa forma, a Irmão Sol agradece imensamente seus voluntários e mais uma vez ressalta a importância deles na vida da associação. Por tanto, se quiser doar seu tempo, entre em contato com alguma de nossas unidades, em especial com a Casa Tremedal, o telefone de lá é 3272-3037. Se quiser doar dinheiro, o nosso Pix é irmaosol@irmaosol.org.br, esse é do Banco do Brasil, mas também temos o da Caixa, se preferirem: (31) 98494-9554. Além disso, temos uma conta no Banco do Brasil. Os dados dela são: Agência 1228-9, c/c 28081X. Caso queira apadrinhar uma criança, ligue para (31) 3411-3103.

  • Irmão Sol promove rifa beneficente

    A Associação Irmão Sol vai promover, em setembro, o sorteio de uma camisa oficial autografada por todos os jogadores do time masculino de vôlei do Minas Tênis Clube. O objetivo da ação é arrecadar fundos para a pintura e melhorias na Casa dos Pequenos. A camisa foi doada pelo Programa Justiça Solidária Cinco Sentidos, um grupo de Juízes(as) e Servidores(as) Voluntários(as) do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) em prol de ações solidárias.

    Para participar, clique aqui. Você será direcionado à página da campanha. Escolha o seu número, preencha os dados, confirme o número de telefone e concorde com os Temos de Condições. A seguir clique em reservar. O próximo passo é fazer o pagamento via Pix. Cada número custa R$5,00 e você pode comprar quantos quiser (se estiver disponível, claro). Depois de fazer o pagamento, envie o comprovante pelo WhatsApp: (31) 98634-7622. E aí é só torcer. Boa sorte!

    Chave Pix: irmaosol@irmaosol.org.br.

  • Crianças visitam a ROTAM

    Nossas crianças e adolescentes foram acolhidos em visita pelo Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (ROTAM). Esses momentos são de construção de memórias que alimentam sonhos e ampliam a compreensão de mundo, colaborando na formação de cada um deles. No mais, agradecemos essa parceria e desejamos que esses profissionais possam ser comprometidos com o seu papel social. 

    Quer ser um parceiro também? Entre em contato conosco por meio do nosso Instagram @associacaoirmaosol

    Venha fazer parte dessa história!

  • Capacitação dos colaboradores

    A Associação Irmão Sol, que tem como horizonte o acolhimento de crianças e adolescentes, promoveu no dia 10 de novembro uma capacitação dos seus colaboradores no intuito de fomentar cada vez mais um trabalho de excelência. O encontro ocorreu no Colégio Santo Antônio e teve como assessor Ivan Ferreira da Silva que é vice-presidente do Centro de voluntariado de apoio ao Menor (CEVAM).

    O momento teve como finalidade a discussão dos desafios atuais e, ao mesmo tempo, uma retomada do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que baliza nosso trabalho. Ademais, saímos impulsionados a compreender as diversas faixas etárias que são acolhidas, garantir a sua proteção integral, assegurar a provisoriedade do acolhimento e pautarmos nossa tarefa em princípios que nos levam a processos e, consequentemente, a propósitos. Enfim, foi um momento de revigoramento e convite a estarmos sempre mais capacitados a exercer nossa missão enquanto Associação Irmão Sol.