Histórico

A história da Associação Irmão Sol teve início em 1989, impulsionada pela visão e iniciativa de Frei Frans Lucas Ferdinand Gijsen, também conhecido como Frei Mariano. Começou com o apoio a crianças e adolescentes em situação de risco, incluindo meninos e catadores de papel que viviam sob viadutos.

No ano seguinte, a associação adquiriu um barracão no bairro Copacabana, em Belo Horizonte, onde 16 jovens entre 8 e 17 anos passaram a viver sob os cuidados de um monitor. Em 09/10/1991, a associação regulamentou seu estatuto, sendo cadastrada no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e no Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), oficialmente denominada como “entidade beneficente, sem fins lucrativos, que em regime de Acolhimento Institucional acolhe crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade,” dentro das normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Além disso, foram criadas comunidades para casais e jovens, com o objetivo de oferecer apoio e oportunidades para uma vida mais digna.

Em 1996, fundou-se a Casa dos Pequenos (visando o acolhimento de recém-nascidos e crianças até 6 anos, filhos de mulheres em situação de rua), a Casa Copacabana (para meninos entre 7 e 12 anos) e a Casa Tremedal (para adolescentes masculinos entre 12 e 18 anos).

A associação expandiu suas atividades, incluindo programas de formação profissional em marcenaria, serigrafia e papel reciclado. Além disso, foram inauguradas repúblicas para jovens adultos em Vespasiano e Ribeirão das Neves, e foi adquirido um sítio para atividades de lazer e agricultura.

Em 2004, foram fundadas a Casa dos Irmãos (acolhendo grupos de irmãos, tanto femininos quanto masculinos, entre 7 e 12 anos) e a Casa das Meninas (unidade que acolhe o público feminino de 7 a 12 anos).

Em 2011, a Província Franciscana Santa Cruz e outros voluntários assumiram a continuidade do trabalho iniciado por Frei Mariano.

Atualmente, a Associação Irmão Sol atende cerca de 60 crianças e adolescentes distribuídos em cinco casas, mantendo viva a missão de proporcionar apoio e oportunidades para aqueles em situação de vulnerabilidade.

O que nos ajuda na rua é a facilidade que temos de contar histórias, especialmente ‘histórias de Deus’. O imaginário dos jovens é muito grande. Podemos durante horas contar, conversar, cantar, até que o grupo, um depois do outro, cai num sono profundo.